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Por que na EYES tudo começa pelas pessoas?

Por mais maravilhosa que seja a ideia de um negócio, por melhor que seja o seu produto ou serviço, ou por mais inovador que ele seja, a empresa, seja ela de qual segmento for, dependerá de várias pessoas para que essas ideias sejam colocadas em prática e para que a empresa dê certo. Muito mais do que isso, cada uma dessas pessoas carrega uma história e possui experiências nos mais variados ramos do conhecimento humano que serão necessárias para que aquela ideia que mencionei no início desse blog seja aplicada.


Tudo sempre começa nas pessoas, no que as motiva a fazerem o que estão fazendo, no sentido que elas vêem naquilo que estão fazendo e nos valores que elas praticam no dia a dia. As gerações mais jovens não veem mais sentido em trabalhar em um lugar onde não conseguem enxergar a importância do que estão fazendo. Elas querem trabalhar num lugar que faça sentido para elas, que esteja alinhado com o seu propósito e com os valores que elas acreditam, em empresas com as quais elas se identificam.


Pessoas olhando para o mesmo notebook em uma sala de reuniões

Elas desejam entregar para seus clientes muito mais do que o produto ou serviço, elas querem entregar uma emoção, um sentimento, uma boa lembrança, uma experiência. E se elas não possuem esse desejo, alguma coisa não está certa. A chance dessa pessoa não amar o que ela faz e fazer porque tem que fazer, porque tem que pagar as contas no final do mês, é bastante grande. Mas aí te pergunto: é certo isso? Nós acreditamos que não.


É por isso que o nosso trabalho de consultoria e assessoria aqui na EYES Soluções tudo começa pelas pessoas. Iniciamos o nosso trabalho fazendo um questionário acerca da história da empresa e de seus diretores, sobre o mercado no qual a empresa está inserida e sobre os processos utilizados para a organização interna do negócio e, posteriormente, realizamos um Workshop de Cultura e Propósito.


Esse trabalho irá balizar todos os outros trabalhos realizados durante a nossa consultoria, sendo eles o de marketing, o de vendas, o de estratégia, o de finanças e até o de processos, incluindo desde o processo seletivo de novos colaboradores até a estratégia de venda e expansão. Isso mesmo. São as pessoas e o trabalho realizado com elas que balizam tudo o que fazemos, pois são elas que fazem o negócio acontecer.


Comportamento: por que é mais importante do que a técnica?


A forma de seleção de novos colaboradores mais comum ainda hoje pela maioria das empresas é a seleção a partir do perfil técnico dos candidatos, ou seja, por seus currículos. Em contrapartida a esse dado, a grande maioria das pessoas é demitida por questões comportamentais, mesmo que possuam um perfil técnico excelente. Afinal, o papel aceita qualquer coisa, não é mesmo? A pergunta que fica é a seguinte: porque as empresas insistem no erro de contratar pelo perfil técnico se demite pelo comportamental?


Uma pessoa entrevistando outra, ambas se olhando

Existem diversas respostas para essa pergunta. Pode ser comodidade. Pode ser autoboicote. Ou ainda o poder de colocar a culpa no outro e não assumir os próprios erros. Mas a mais plausível de todas, pelo menos para nós, é que fazer um processo de seleção bem feito, um bom teste prático e um onboarding completo dá muito trabalho e as pessoas não enxergam o potencial, todo o valor que esse muito trabalho poderá devolver para a empresa. E dá muito trabalho mesmo, não vamos mentir. Mas não seria justo dedicarmos, se não a maior, uma boa parte do nosso tempo cuidando de quem vai fazer o negócio acontecer?


Vamos além, será que o ciclo de seleção, contratação e demissão não gera muito mais custo para a empresa do que investir em um processo melhor de seleção e entrada de novos colaboradores? Provavelmente essas pessoas vão ficar muito mais tempo trabalhando para a empresa e dando resultados acima do esperado. Cuidar das pessoas deveria ser a atuação principal de qualquer negócio.


Muitas empresas adoram estampar na parede qual é a sua missão, a sua visão e que um de seus principais valores é a ética. Ninguém deveria se vangloriar de ser ético, a ética é o básico do básico de qualquer negócio. Deveria ser algo tão óbvio a ponto de não precisar estar na parede e simplesmente ser praticado no dia a dia porque é assim que um negócio deve ser feito. Com ética.


Da mesma forma deveria ser com as pessoas. Cuidar delas deve ser o básico do básico. Dar espaço para a fala, aprender a escutar. São incontáveis os cursos de oratória e postura de palco, mas não tem ninguém ensinando a escutar. Só escutar não é o suficiente, mas o primeiro grande passo para a mudança. Para que a escuta se torne efetiva é preciso colocar em prática as ideias dadas pelos colaboradores, valorizar quem as deu, premiar, promover e escutar, escutar a todos, sem exceção.


Dica extra: não presuma o que seus colaboradores querem. Não dê a eles um jantar no final do ano. A não ser que você tenha realizado uma pesquisa com todos e o resultado tenha sido fazer uma janta no final do ano. Pesquise antes de fazer alguma coisa para eles, veja o que eles gostariam de receber, que tipo de prêmio faz sentido para eles. Valorize cada um deles, não apenas os líderes, porque sem seus liderados o líder não faz nada, ou muito menos.


Cliente interno e cliente externo: pessoas no centro de tudo


Temos um texto em nosso blog que fala bastante sobre o cliente externo, mas vamos resumir aqui para ficar mais fácil: os clientes externos são todos aqueles que consomem os produtos ou serviços do negócio, mas que não possuem qualquer outra relação com ela a não ser a de consumo. São os consumidores finais, como se diz. São as pessoas com as quais a maioria das empresas mais se preocupam, dedicam toda a sua energia, estratégias e ações à elas. Não que isso esteja errado, é muito importante cuidar com carinho dessas pessoas, mas existem outras que são muito mais importantes do que elas.


Isso mesmo. São os clientes internos. Não sabe quem são? Vamos explicar: os clientes internos são todos aqueles que contribuem para que a empresa funcione, os seus colaboradores. Você deve estar se perguntando: “Como assim eles são mais importantes do que os meus clientes?”. Pois são. Simples assim. Ou você acha que um negócio no qual os colaboradores não gostam de trabalhar, não entregam nada além do mínimo será uma empresa inspiradora para o seu cliente comprar?


As pessoas não se conectam mais apenas com o produto ou serviço que uma empresa possui, porque assim como ela existem milhares de outras oferecendo a mesma coisa e, muitas vezes, com muito mais qualidade, muito mais atenção às pessoas. Os consumidores buscam empresas que possuem valores com as quais elas se identificam. A empresa deixa de ser apenas mais uma e passa a ser A EMPRESA daquele segmento. Cada vez mais o consumidor está em busca de empresas mais humanizadas e menos poluentes, por exemplo. Cada vez mais as empresas estão tendo que voltar a ter atendentes humanos porque ninguém mais quer falar com um robô.


A sua empresa cuida dos clientes internos? Existem estratégias e práticas para valorizá-los? Veem suas ideias sendo colocadas em prática? Elas se sentem ouvidas?



Comportamento humano é a chave do negócio


Entender como as pessoas funcionam, sobre como se comportam, porque fazem o que fazem, do que gostam e do que não gostam, etc, tem se tornado um conhecimento cada vez mais fundamental para qualquer pessoa que queira se destacar de alguma forma. Conhecer as pessoas se torna uma ferramenta poderosa no caso de você querer se tornar um bom líder, interpretar o que as pessoas desejam para cuidar delas com mais carinho e atenção ou mesmo para saber como extrair essas informações delas para conseguir convencê-las de comprar alguma coisa ou contratar um novo serviço.


E isso não serve apenas para o mundo físico. Saber mais sobre pessoas auxilia no mundo digital também. Afinal, o mundo digital é consumido e depende do comportamento humano. O que chama a atenção das pessoas, do que elas gostam, do que não gostam, praticamente todo e qualquer conhecimento que você possuir a respeito das pessoas num contexto geral, ou mesmo especificamente falando, irá te ajudar a entregar mais o conteúdo que você deseja compartilhar e, quem sabe, convencer alguém de comprar o seu produto ou serviço.


E aí? O que você pensa a respeito deste assunto?

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